Sim, sim, sim!!!! Terminei! Paguem todos um pau, pq eu terminei!!! Com direito a ainda cortar umas últimas arestas (tive que refazer um pedacinho, eu tinha esquecido dos visores do Zero ^^'), mas terminei! Garanto pra vcs, Christie chegou a um fim! E digo, ao menos pro meu gosto, que foi um fim bem legal #^^#
Alguns amigos e amigas tinham visto um rascunho do final tem algum tempo. Bem, eu tentei respeitar aquele pedaço, tanto quanto deu. Espero que todos os leitores, caso ainda haja algum #^^# curtam quando chegarem lá.
Sem mais embaçar, vamos adiante. Forte amplexo do Louco!
Ah, e um PS: Acreditando que meu amigo Akira não reclamaria da publicidade, vou refazer o convite caso alguém queira comentar algo da história. Já fiz isso antes, já pus link pra comentários aqui e ninguém nunca usou, mas *dando de ombros* já q estamos perto do final, e muito tempo passou... Bom, se alguém quiser dizer algo da história, ódios e amores, é só clicar no link, acho...
http://akirakun.blogspot.com/
Ou então recortar esse endereço e nos visitar na Writer's House. Lá ainda tem um sistema de comments funcionando, valeu? ^^
Tá, agora chega de embaçar, mesmo!
(...)
_ É óbvio que a estou mantendo adormecida, seu imbecil – o mestre das sombras retrucou, parecendo sensivelmente irritado – Christabel ainda é muito poderosa para meras contenções... mas parece ter afinal baixado o bastante suas defesas para que uma amiga a mantivesse dormindo, não?
_ Aí ô fumaça, vou te fazer uma proposta – Zero debateu-se, parecendo na iminência de ficar de pé – Libera as três agora... e pode ir embora daqui andando.
_ Caso contrário...?
_ Você morre – Zero encarou o outro – Simples desse jeito.
_ Entendo – mas a voz do sombrio deixava claro seu descaso – Então, acho que seria prudente de minha parte fazer o que diz, não?
_ Faça o que fizer, apresse-se – Daniel rebateu, também encarando o líder dos invasores – Encerre seus assuntos conosco e certifique-se de nossa morte... Porque, se eu conseguir me libertar, vou me certificar da sua!
_ Ah, claro... – o vulto sombrio pareceu caminhar até Daniel e encará-lo de volta – Reconheço seu espírito. Foi você quem me interrompeu na Cidade Sucata, não? Uniu-se aos Religiosos e libertou as almas de todos. Você não se desespera...!
_ Assim como não creio que nossa Melissa se voltaria contra nós! O que fez a ela, desgraçado?
_ Melhor dizer, o que ela fez a si mesma – o riso frio se fez ouvir novamente – Entende, todo aquele que dedica sua mente e alma a estudar a magia negra e controlar sua força é, potencialmente, um veículo meu, para usar a qualquer momento que deseje. Desde meu ataque à sua pequena cidade eu fiz contato com a alma de sua companheira, e apenas tive que acessá-la quando assim desejei.
_ Foi como nos encontrou, então – murmurou Freya – Mesmo depois de termos vindo sob a terra, usando o Vagonete.
_ Eu nem sequer os perdi! Apenas precisei de tempo para me refazer, depois de minha investida infrutífera em sua cidade. O que me lembra, cavaleiro... Devo a você.
Sob a névoa sombria, todos perceberam que ele gesticulara e erguera a mão para manter Sari cativa, enquanto Melissa deixava de emanar o vapor de sua mão e voltava-se para Daniel, as pontas dos dedos brilhando na iminência de uma Bala de Canhão.
_ Seus demais companheiros, a jovem maga inclusa, podem encontrar seu fim quando eu tiver restaurado o verdadeiro ser de sua companheira vampira, sem humanidade ou morais que a impeçam de se alimentar de qualquer ser vivo ao seu alcance... mas você merece algo especial. Vejamos se sua grande confiança sobreviverá quando for morto por aquela a quem mais ama.
_ Bléu, bléu bléu – Maddock suspirou – O clássico discurso do vilão. É um clássico, mas enche o saco.
_ Pára de fazer gracinha, seu idiota! – Freya bronqueou – Não tá vendo que isso é sério?
_ Tá, Tata, eu sei... É sério, e também é a hora da gente fugir. Melhor se preparar.
_ Idiota, acha que vocês vão escapar de mim? – a sombra perguntou, voltando-se e aproximando-se de Maddock – Christabel está adormecida, a vampira vai matá-los e estão todos imobilizados! Que milagre espera que venha em seu auxílio?
Uma poderosa Bala de Canhão atingiu a sombra por trás e a lançou contra a parede e para fora da casa de Maddock, que sorriu com ar maroto.
_ É, esse tá de bom tamanho. Oi Li!
_ Todos de pé, agora! – Melissa gesticulou com a mão direita, as cordas de todos pegando fogo e rompendo-se. Ela então acenou com a mão esquerda, as duas pistolas voando para as mãos de Zero, a metralhadora para Maddock, os braços da armadura de Dragonesa para Freya e a lança dupla para Daniel, que ficou de pé e beijou Melissa.
_ Bem vinda de volta, querida.
_ Vamos conversar depois, Dan – ela pediu, vendo os vultos sombrios avançarem sobre eles – Não posso com todos sozinha.
_ E não precisará, Melissa – Laírton ergueu seu crucifixo, acenando para o lado – Almas perdidas, afogadas em autopiedade, deixem este lugar!
Um brilho intenso emanou do crucifixo através do Irmão por um momento, e as figuras humanas com armas pareceram sopradas por um vento silencioso até se desfazerem por completo, incapazes de resistir àquele comando. Mas Maddock voltou-se para a fenda na parede e ergueu sua metralhadora, chamando:
_ Atenção turma, ele tá voltando!
O mestre das sombras entrou pela fenda como se fosse um furacão de trevas, irrompendo sobre todos agora na forma de uma criatura muito maior, rosnando e estendendo suas garras na direção de Christabel.
Laírton voltou para ele seu crucifixo cintilante, Freya sacou as duas pistolas nos pulsos de suas braçadeiras e abriu fogo simultaneamente com Maddock, de metralhadora erguida e concentração pura em seu rosto. Próximos à escadaria e diante de Sari, Melissa e Daniel se entreolharam; então, a maga agarrou a mão do cavaleiro e ele arremessou a lança dupla contra a sombra.
Com um último urro, a criatura sombria explodiu como um balão, vestígios de vapor escuro espalhando-se por toda a parte e seu corpo principal tombava no soalho, uma massa disforme de escuridão. Maddock manteve a metralhadora apontada e os demais se aproximaram devagar, parecendo esperar alguma última reação.
_ Será que isso morreu?
_ Receio que não, amigo Maddock – Laírton respondeu, acenando a cabeça e caminhando até a massa disforme com o crucifixo erguido em sua mão – Uma criatura tão antiga e poderosa não seria tão facilmente destruída; acredito que apenas o tenhamos banido uma segunda vez.
_ E havemos de baní-lo quantas vezes retornar – Daniel replicou com ar austero, recuperando a lança dupla e ainda de mãos dadas com Melissa. E a moça parecia encabulada.
_ Pessoal, me desculpem. Eu conseguia ver e ouvir tudo o que estava acontecendo, mas não conseguia impedir.
_ Falar nisso, Mel – Zero perguntou, tentando despertar Christabel – como foi que isso aconteceu? Você lembra?
_ N-não – ela baixou os olhos – Foi como se eu estivesse sonhando o tempo todo, incapaz de influenciar o que acontecia. Apenas quando escutei aquela voz fria me mandando matar Daniel, e percebi que ia mesmo fazer aquilo, que eu consegui despertar.
_ Sem dúvida, deve ter sido pelo forte sentimento que une vocês dois – Laírton declarou solenemente, deixando aos dois encabulados. Mas Freya tinha uma outra teoria.
_ Pode ter sido porque Melissa não é apenas uma feiticeira. Lembrem, ele disse ‘aqueles que dedicam mente e alma para estudar a magia’. Melissa também está estudando artefatos, escavação e mecânica; talvez essa sombra não possa dominar por completo alguém como ela.
_ Ah, vocês adoram fazer drama e complicar o que tá fácil – replicou Maddock, despertando Sari – A Melissa despertou e salvou a gente porque o sombra tinha terminado o discurso dele. Todo mundo sabe que o vilão sempre se ferra depois do discurso.
Enquanto os demais dirigiam ao anfitrião olhares exasperados, divertidos e incrédulos, Zero sorriu carinhosamente para Melissa e respondeu:
_ É um pouco do que todo mundo falou, acho. No final, se resume numa coisa só. Não importa o que escolha ser, a minha ‘irmãzinha’ sempre está lá dentro. E não tem sem-vergonha das trevas que possa com ela.
Corando violentamente, Melissa olhou para o amigo e sorriu de volta, comovida demais para dizer qualquer coisa. Sempre o mesmo Zero, que insistira com Seu Dirceu para que ela ficasse estudando com eles na Sucata, capaz de ver na moça curiosa uma pessoa confiável, pouco importando quem ela era fora dali. Mas Laírton, encaminhando-se depressa na direção da Rainha, interrompeu o momento:
_ Sugiro que nos apressemos. Christabel já deveria ter despertado a esta altura, e se não o fez, é porque nosso inimigo ainda não se retirou. Não podemos permanecer aqui.
_ Tudo bem, Laírton, temos uma saída pra isso. Mad, o que você acha?
_ Peguem as coisas de que precisam nos seus quartos, que eu vou separar comida pra viagem – Maddock comandou – Todo mundo, encontra com o Zero ali fora. Zero, pra garagem! Sari, e você? Consegue ficar de pé?
_ N-não se preocupe... comigo.
Mas Sari vacilou e quase caiu, enfraquecida pelo ataque das sombras. Sustentando a moça, Maddock replicou:
_ Melhor eu me preocupar, só um pouquinho. Anda, vem comigo...