Sunday, March 25, 2007

Ulha, consegui!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Valeu Akira!!!!!!!!!!! Finalmente eu fiz funcionar!!!!

Oi pessoal! Louco de volta, com tempo mais curto e de blogger de cara nova...

Em parte, é por isso q eu demorei tanto pra voltar. Saco de google, tá se espalhando por toda a parte. Digo, isso não me aborrece, mas tinha q zoar todo o sistema de entrada aqui?! Se não fosse pelo Akira, q numa ligação recente explicou como fazer pra acessar o sistema novo, eu ainda ia passar meus domingos dando cabeçada no sistema novo!!

Bom, acho q o q vcs vieram ver era se tinha post novo, então q seja. Terminemos com a discussão entre Cidade Sucata e Avançada, por enquanto, pra no domingo q vem voltarmos aos heróis. Afinal, é deles q eu deveria falar, né?

Amplexos domingueiros do Louco, agora de volta!!

P.S: Tenho q admitir, é legal não ter q ficar introduzindo os itálicos depois de colar a postagem nova, ou fazendo as linhas puladas... mas ainda preciso descobrir como arrumo o último parágrafo

(...)

Osvaldo conversou com os demais colegas na retaguarda e no final ele, Éderson, o ferreiro Souza e Chalita foram os escolhidos para seguir adiante, enquanto os demais se retiravam, aguardando por eles algumas dezenas de metros adiante, o que não deixou de chamar a atenção de Tobias.

_ Seus amigos com certeza deveriam preferir voltar para as próprias casas, ou talvez matar algum tempo numa das tavernas de vocês, não...?

_ Já falei, ninguém vai conseguir relaxar até termos umas respostas – Osvaldo balançou a cabeça em negativa – Então, eles vão ficar esperando pra ouvir de primeira mão o que aconteceu.

_ Além disso, tem sempre a chance de vocês quererem sumir com a gente assim que todo mundo se acalmar – Éderson acrescentou, olhando com ar um tanto rancoroso para a escolta de Tobias – Os camaradas não vão deixar a gente sozinho aqui...

_ Sem confusão, Éderson. Zero e Dirceu são assunto mais urgente agora.

Tobias meramente concordou com um aceno de cabeça. Desavenças entre moradores das duas cidades sempre tinham existido; aquele não era o momento ou o local para trazê-las à tona, e ficava satisfeito de que os mais velhos entre os Escavadores concordassem com tal. Já estava tendo seus problemas com os Dragões mais jovens.

_ Ah, e então pai, já resolveu... o que eles estão fazendo aqui?

_ Pai?

Osvaldo olhou para Tobias e para Arthur, o líder dos Sete Dragões, o rosto e o peito com faixas à mostra cobrindo seus ferimentos. E o rapaz olhava para eles com evidente desagrado, mas Tobias o interrompeu.

_ Escavadores, representantes dos demais. Estão todos preocupados com os amigos que moravam aqui, então eles vão vistoriar e retornar quando estiverem satisfeitos pra contar aos outros o que aconteceu. E é só, Arthur.

_ Mas eles não deviam poder, senhor! – Arthur parecia irritado, apesar da máscara em seu capacete ocultar as feições – As atividades dos Dragões deviam ser secretas, não era pra...

_ Caso tenha esquecido, eu criei as regras, mocinho – Tobias retorquiu, a autoridade salientando-se na voz e silenciando Arthur – E isso quer dizer que eu decido quando e como aplicá-las. E vocês, podem se aproximar. Mas receio que não vão gostar do que vão ver.

Não foi preciso muito para que Osvaldo e os colegas entendessem do que Tobias falava. Os arredores estavam tanto quanto demolidos como resultado da luta entre os Dragões e Kayla. E quanto à casa de Dirceu...

_ Minha mãe do céu...

_ Foi um só deles que fez isso – Arthur resmungou numa meia-voz – Talos estava enfrentando o outro, aliás, a outra, uma garota... e aquele sujeito se atirou na casa como se fosse uma bola de ferro. A metade frontal da casa caiu como se fosse de palito. E ele rasgou o resto com um gesto; deve ter sido magia.

_ Sem dúvida que deve, Arthur – Tobias estava andando sobre os escombros do que fora a sala de estar de Dirceu – Mesmo as armas de vocês não deviam ser capazes disso tudo. Muito interessante, sim...

_ Escuta, eu posso perguntar cadê o Zero e o Seu Dirceu? – Éderson interrompeu apressadamente – Vocês encontraram algum sinal deles?

Tobias se voltou para o rapaz. Estava dando nos seus nervos, mas ele ao menos podia entender. E o que tinha para mostrar havia de fazê-lo se aquietar.

_ De Zero, ou dos viajantes que disseram estar com ele, não encontramos qualquer sinal. A casa foi posta abaixo, então ainda temos muito escombro pra tirar daqui; é cedo pra dar diagnósticos...

_ Você disse ‘do Zero ou dos outros com ele’ – Osvaldo indagou, parecendo temeroso do que ia ouvir – E quanto ao Dirceu...?

Tobias olhou para Arthur, que depois de um instante aborrecido se afastou e foi até uma caminhonete, onde estavam recolhendo indícios. E trouxe um pedaço de madeira semicarbonizado e rachado, que não exigiu muito tempo de exame para ser reconhecido.

_ A bengala dele...

_ Encontramos esse pedaço perto da entrada do porão – Tobias explicou quietamente – Sinto muito por isso. Me desculpem, eu preciso consultar o pessoal da perícia e ver os cuidados aos Dragões, então tenho que deixá-los sozinhos... mas fiquem à vontade, e vejam o que quiserem ver. Só não removam nada do lugar até que terminemos, por favor. Com licença...

Arthur esperou até que Tobias se reunisse a ele junto à caminhonete para perguntar, outra vez parecendo irritado:

_ Mas pai, pra quê trazer esses sujeitos aqui? Eu pensei que estávamos de acordo, nenhum dos outros precisa saber do que aconteceu com a gente...!

_ E eu pensei, Ricardo, que colocar você na liderança dos Dragões ia mudar um pouco sua atitude, e te fazer pensar um pouco antes de abrir a boca – e Tobias voltou os olhos para o filho, parecendo cansado – Obviamente, eu estava esperando demais.

Arthur calou-se, ainda mais aborrecido. Era típico do pai, esperar que ele entendesse cada um dos pensamentos que passavam em sua mente. Fora Tobias quem enfatizara a necessidade de se manter segredo quanto à derrota dos Sete Dragões ali, e então ele aparecia com aqueles Escavadores. Como podia saber o que ele pretendia?

_ Há quem diga que a melhor maneira de se esconder algo é colocando esse ‘algo’ em evidência, Ricardo – Tobias explicou em voz baixa, olhando para os Escavadores enquanto se aproximavam de uma vala aberta na rua – E nesse caso, isso é verdade.

_ Esconder? O que vamos esconder trazendo eles...

_ O que queremos esconder, menino – Tobias se voltou com um meio sorriso – Eles vieram procurar pelo Zero, e por Dirceu; então, só vão procurar por evidências que tenham a ver com eles. Não vão se importar com os sinais gritantes de sua derrota, desde que não estejam dentro de onde costumava ser a casa dos amigos. E você me disse que nenhum de vocês se aproximou do outro invasor, não foi?

_ ... Não tivemos como – Arthur retrucou de mau modo, lembrando-se – O único que teve chance de atacar fui eu, e por trás. Ele me lançou longe com um sopro de fogo que mais parecia vir de um dragão, e se eu não tivesse lançado meu Vórtice Extremo ao mesmo tempo...

_ Não estou pedindo detalhes da sua derrota, filho – Tobias interrompeu, parecendo distraído – Kodachi, Talos, Sagitário, Freya... Nomes grandiosos, mas que não se comparam com a falha no seu desempenho desta vez, e ao trabalho que estão nos dando para não deixar evidente aos cidadãos de Avançada de que seus maiores defensores foram totalmente impotentes diante de dois míseros usuários de magia...

Arthur não estava mais prestando atenção. O pai estava mais preocupado com sua posição e imagem dentro da Cidade Avançada, como de costume, enquanto ele preferia pensar no que podia estar acontecendo com sua noiva. Beatriz, como sempre, tomara o partido de Zero, e agora tanto ele quanto ela tinham desaparecido. Havia escombros no porão, e parte da rua desabara para ocultar o que podia haver lá embaixo, mas ele tinha uma estranha certeza de que os desaparecidos estavam bem, e longe dali. E assim que pudesse, ele lideraria seus Dragões para procurar por eles.

“Pra vingar o que aconteceu aqui... Aqueles desconhecidos fugiram, mas devem ir atrás deles, também. E eu não vou deixar essa derrota passar em claro; eles vão me pagar da próxima vez. Juro pelo orgulho dos Sete Dragões que vão”.

Isso se tornara uma questão de honra para Ricardo, ou Arthur, o líder dos Sete Dragões. Sua colega Kodachi ainda estava inconsciente, e em primeira instância ela parecia fadada a permanecer assim por um bom tempo; Talos tinha um braço quebrado, e podia se sentir sortudo, considerando que o ataque da desconhecida podia ter detonado toda a munição que ele ainda tinha, o que seria suficiente para arrasar aquele quarteirão. Ele próprio, Arthur, podia dizer que dera sorte; sua armadura fora seriamente danificada, mesmo com o Vórtice Extremo tendo reduzido à metade o Hálito de Fogo do desconhecido, mas ele estava em plenas condições apesar de tudo.