Saturday, August 21, 2004

Finalmente, depois do maior tempo sem postar nada, Louco tá de volta aos posts!

*suspiro* Ah, nem vou mais prometer não desaparecer. Ultimamente, eu tô meio embaçado pra escrever. Mas *sorriso* ao menos, não preciso me preocupar com não postar por um bom tempo; ainda tem uma tremenda dianteira até o pedaço q eu empaquei. É só não ficar empacado pra sempre.

Amplexos do Louco, leitores! E até a volta...!

(...)


De volta a Melk, o povo estava indignado e terrivelmente entristecido com o que lhes era apresentado. O corpo do Capitão Marco, líder das defesas de Melk e provavelmente a figura pública mais bem quista da fortaleza fora encontrado por um grupo de soldados numa vala próxima a um paredão de montanhas próximo, coincidentemente nos arredores do Monte Serafim, onde restos de um acampamento habilmente disfarçados tinham sido descobertos. Haviam mulheres e crianças reunidas aos homens no pátio interno, muitos chorando. Michael, conselheiro líder de todos os comandantes militares de Melk, resolveu pronunciar-se:
_ Encontramos o corpo do capitão há apenas uma hora. Evidentemente, ele também deve ter sido eliminado pelos fugitivos; é realmente lamentável. Observem; há sinais de ferimentos, similares aos disparos de uma pistola, nas costas do capitão.
Na realidade, a encenação fora convincentemente armada para que os ferimentos ficassem indistintos, mas era simples manipular uma multidão alterada. Acreditariam no que fosse dito, e com um exame superficial e a palavra de um distinto oficial de Melk, não havia por quê não reconhecer nos ferimentos das costas de Marco furos que poderiam ter sido abertos por uma pistola. Como a de Zero, também desaparecido desde a noite anterior.
_ Tudo parece muito claro – murmurou Irmão Cristóvão, a figura a quem todos se voltavam quando precisavam de sabedoria ou consolo – A Rainha assassinou o Jovem Brás ontem à noite, e Mestre Zero e seus companheiros a auxiliaram a escapar. Nossos batedores encontraram sinais, traços de fuga até as encostas do Monte Serafim, mas não havia sinal deles lá; apenas o corpo do nosso bravo capitão.
_ Mas por quê, Irmão? – perguntou uma voz solitária na multidão, inconformada – A bruxa não tinha qualquer razão para isso! Ela já não nos punia pelos supostos atentados haviam anos!
_ Tudo é obscuro quanto aos motivos de Christabel, receio – Cristóvão baixou sua cabeça – Assim como parece estranho que Mestre Zero e seus amigos a tenham auxiliado. Ou porquê, sendo tão poderosa, ela precisava fugir depois deste ato de crueldade específico, embora não seja de todo descartável a idéia de que ela poderia, talvez, imaginar que mesmo seu poder não a manteria a salvo depois de levantar tamanha onda de indignação.
_ Quanto aos motivos, infelizmente parece óbvio – Michael juntou, tristemente – Não era difícil notar que Marco era muito mais respeitado e querido entre estas muralhas do que ela jamais poderia ser. E ‘nossa rainha’ nunca tolerou concorrência. O mesmo pode se dizer do Jovem Brás, que os deuses o coloquem ao lado do corajoso Marco entre seus melhores guerreiros.
Michael não tinha qualquer dom de magia, mas quase podia ver a indignação do povo crescendo. Estava funcionando muito bem. Um pouco de manipulação, um desaparecimento discreto do corpo do capitão, movendo-o para um local mais adequado, e as palavras do etéreo Irmão Cristóvão haviam convenientemente dado o efeito final. Ainda que Christabel retornasse naquele mesmo dia, por mais bem apoiada que estivesse, o povo não a aceitaria de volta. Em último caso, a bruxa chacinaria todo o seu povo, na mais que improvável possibilidade de que recuperasse seus poderes,,, e seria a Rainha de uma fortaleza vazia. Mas, claro, tal coisa não aconteceria. Agora podiam mobilizar mais soldados, se necessário. Se as primeiras armadilhas preparadas para Christabel e seus aliados não os pegassem, eles poderiam enviar tropas inteiras. O importante era que a feiticeira não retornasse às muralhas.
Longe dali, nas proximidades de Garland, Christabel praticava. Não sua esgrima, propriamente; estava tentando utilizar sua magia.
Lembrava-se de Zero ter lhe dito que a tiara não era perfeita, podendo deixar que algo de sua magia escapasse em momentos de tensão, ou fortes emoções. Isso lhe causaria dor, imaginava; quando estivera discutindo com o bando de covardes na noite anterior, sua cabeça chegara bem perto de explodir. Mas, se pudesse resistir àquela dor, torna-la em mais força, a ponto de controlar o mínimo de energia que a tiara deixava escapar... teria algo de seu poder de volta. Não o suficiente para lutar, por si só, mas talvez...
Num movimento rápido, apanhou o punho da espada e ergueu a lâmina, desferindo um belíssimo golpe lateral, da direita para a esquerda. E outro. E mais outro, a cada golpe avançando um passo largo. Usar a dor, senti-la e transforma-la em força, era algo que ela sabia que podia fazer. Sempre o fizera. Não havia qualquer novidade nisso.
Acreditava poder voltar seu poder para dentro de si mesma. Doía demais, o mero fato de pensar em seus poderes; eles tentavam sair, e a tiara os reprimia. Mas, se ao invés de sair... Se eles apenas se manifestassem livremente, em seu corpo... Não bastaria, era muito pouco em vista do que ela costumava fazer até então, mas seria muito mais simples do que comandar grandes poderes, e um ótimo treinamento para começar. Respirando profundamente, como se ainda fosse uma aprendiz, ela se concentrou em lembrar os eventos da noite anterior. Lembrou-se de Brás, e daquela tropa de soldados dentro de seus aposentos, depois de ela ter dito a eles para que não entrassem...
Sua cabeça latejou, a espada tremendo um pouco em suas mãos antes que ela se controlasse. Não estava bom. Sabia que algo de seu poder devia ter aparecido, mas era fugaz demais para que conseguisse percebe-lo, menos ainda utiliza-lo de alguma forma. O instinto de evitar a dor foi rapidamente suprimido, e ela voltou a posicionar a espada diante de si mesma, esperando... Relembrando...
E em sua mente, Brás estendeu-lhe aquela revoltante proposta de abdicação. Ela cortou fora sua mão, derrubou dois dos soldados e o aprisionou numa chave de braço, dando vazão à sua raiva e frustração por...
A dor se fez presente, muito maior agora, mas desta vez, Christabel quase pôde ver; estava lá! Zero tinha razão, seu poder ainda estava lá! Por um instante muito curto, antes que a dor a fizesse recuar, ela podia sentir outra vez o seu poder. A dor o precedia e sucedia, sempre surgindo antes dele e partindo depois dele, mas ele estava lá! Curto demais para que fosse utilizado da forma correta, infelizmente, mas... ela era uma sobrevivente. Sabia retirar forças de onde ninguém mais esperaria, se isso fosse necessário.
Zero tinha razão quanto a outra coisa; pensavam nela por tempo demais como uma ‘feiticeira poderosa’, e essa fora a razão para ter sobrevivido apenas com sua espada por tempo suficiente para que o mecânico pudesse chegar até seus aposentos. Mas no futuro, não poderia contar apenas com aquilo. Mais do que sua espada, ou sorte, ou elementos desconhecidos... tinha que sempre estar um passo adiante. Não tinha como saber quanto tempo ainda usaria aquela tiara; que fosse pouco, mas... caso não fosse, ela precisaria de um arsenal novo de recursos para usar. Respirou profundamente, afastou a lembrança da dor com determinação e tornou a se lembrar, reunindo coragem para tentar novamente.
De volta a Garland, Zero terminara sua carta. Rápida, ele dizia o que julgara necessário para que o pai entendesse, e esperava que o Velho Dirceu pudesse pensar em como espalhar a notícia aos quatro ventos. Repassou mais uma vez o texto:

Oi Pai! Sou eu, Zero!

A missão em Melk foi cumprida, mas você sabe o que dizem, uma coisa leva à outra. Sem muitos detalhes, mas tem um equipamento baseado em Dragão de Fogo que você precisa remover. Desculpa, eu acho que ainda não sou bom o bastante pra isso.

Nossa cliente, aliás, é a mesma que pediu o Amplificador. Então, veja se não demora muito, Seu Dirceu. Ela já tá impaciente o bastante só de andar comigo.

Ah, só mais uma coisinha... Melk. O Amplificador tá lá, e vai fazer bem sua parte... Mas se precisar de recarga, não vai ter. E acho que todo mundo devia saber disso. O que você acha, pai?

Vai se preparando, que a gente chega em breve. Arrume lugar pra umas três pessoas, duas garotas e mais um cara, por aí. De preferência, um exclusivo. Uma das passageiras é meio séria demais.

Beijão do seu filho.


O fato de ter colocado seu nome fazia com que qualquer perseguidor que pudesse colocar suas mãos na carta saber do que se tratava, mas olhos curiosos alheios não deveriam entender do quê a carta falava. Era pouco, mas ele não podia esperar por mais sigilo que aquele, de qualquer forma. Fechou o documento num envelope, selou-o e o viu ser enviado. Suspirando, perdido em pensamentos por um instante, Zero saiu da agência postal.
A rua de areia parecia estranhamente deserta, e Zero sentiu que algo não estava certo. Um vento oeste soprava, jogando pó e prenunciando uma chuva muito breve, vindo como vinha com o cheiro de terra molhada que Zero tanto amava. Aquilo poderia passar por uma ótima razão para o desaparecimento dos pedestres, mas o rapaz estava se sentindo inquieto. Podia ser apenas desconfiança natural de fugitivo, claro...
E ele ouviu o som de uma corda sendo esticada, e se jogou para frente no solo, ao mesmo tempo em que o som da corda soava alto e uma flecha passava sibilando sobre onde sua cabeça estivera.
“Desconfiança natural o meu dedo!”

Friday, August 06, 2004

Hehehe, saudações garera!!!! Depois do exílio Loucomon tá de volta, com mais coisa da Rainha e companhia.

Tô até contente de estar bem adiantado, pq agora tô reescrevendo um pedaço enorme... Mas, nada temam, a história vai continuar ilesa.

Hoje conheçam um outro personagem... heh, e uma homenagem velada a uma conhecida minha, tbm ^^

Amplexos do Louco!


(...)


_ Não irei com vocês.
_ Nah, claro que não! – Zero confirmou – Vai ser você, principalmente, que vão estar procurando. Vou eu, Daniel e... acho que vai ser melhor se levarmos a Li. Uma vez que eu não posso chegar na cidade com a Unicórnio, se nossas suspeitas tiverem certas, e que a Sari não pode montar a cavalo...
As duas se entreolharam. Ele queria dizer que ambas ficariam sozinhas ali. Nenhuma parecia muito ansiosa pela oportunidade, e Zero continuou:
_ Pelo menos até poder tirar essa coisa da sua testa, Christie...
_ Não precisa me chamar assim! – ela rosnou.
_ Tá, que seja! Mas, como eu tava dizendo, seria bom você praticar mais com a espada. Pelo que eu vi ontem, acho que você se defende muito bem com a sua, mas tá acostumada a pensar nela como um último recurso, não sua arma principal. Acho que você pode se aperfeiçoar mais se treinar. Sari, acha que pode ajudar a Rainha...?
_ Não – Christabel afastou-se, dando as costas a eles – Posso praticar sozinha.
E não havia o que pudessem dizer quanto a isso. Ainda que deposta, Christabel continuava a ser uma Rainha, e com a atitude de uma; não aceitava ser contradita. Não que Sari estivesse realmente ansiosa para ajuda-la naquilo.
_ Acho que prefiro assim, Zero – Sari olhou apreensivamente para Christabel, que se afastava – Também não gostaria de me bater com Christabel sem necessidade.
_ Você provavelmente é a melhor espadachim de todos nós aqui, Sari – Zero comentou, lembrando-se de seu duelo com a caçadora no Torneio, e Sari acenou com a cabeça.
_ Isso não tem a ver com habilidade. Se necessário, eu lutaria contra ela... mas acredito que a nossa ‘Rainha’ já se habituou demais a ver qualquer pessoa como inimigo para que eu queira apontar uma espada para ela.
Daniel e Melissa imediatamente concordaram com Sari, entendendo o que ela queria dizer, mas Zero deu de ombros e disse casualmente:
_ Tudo bem, estamos de saída, meninas. Não devemos demorar muito, então tentem não se matar enquanto estivermos fora, hein?
Sari olhou para ele com espanto nos olhos, mas Zero piscou e sorriu para ela, subindo num cavalo enquanto Melissa e Daniel montavam no outro e partiam na direção da cidade mais próxima, Garland. Assim que se lançaram à estrada, Daniel questionou Zero quanto ao motivo de escolherem justamente aquela cidade; um entreposto entre Melk e cidades do leste, voltada principalmente ao comércio mas pobre por ser tão isolada dos grandes centros urbanos, a maior parte da cidade era uma favela nada atraente e perigosa para viajantes.
_ Exato, Dan. Essa é a idéia. Deve ter movimento o suficiente pra uma confusão ser notada fácil, então assassinos discretos não iam se arriscar. Além disso, lá tem um serviço postal, e é só disso que precisamos. Entramos, mandamos a correspondência e saímos o mais rápido possível. Não tem erro.
_ Você sabe muito bem que as coisas não costumam ser tão fáceis assim, Zero – bronqueou Melissa – Caso tenha se esquecido, nossa missão devia ter sido só entregar o Amplificador em Melk, e olha só como estamos!
Zero voltou os olhos para ela, parecendo genuinamente admirado.
_ Tá reclamando do quê? Você até arrumou um namorado!
Melissa e Daniel ficaram encabulados e com as faces vermelhas demais para qualquer outro comentário por algum tempo, ao que Zero riu gostosamente. Mas Melissa já tinha passado tempo suficiente com ele para aprender a responder.
_ E você arrumou duas, seu chato.
Ele voltou os olhos para ela, desta vez realmente admirado. Não esperava que ela respondesse, e se esperasse, não seria por aquela resposta.
Nada realmente digno de nota se deu quando entraram na cidade de Garland. Muito bem, era um entreposto comercial, mas muitos viajantes empoeirados apareciam ali todos os dias para que um trio novo chamasse atenção demais. Sem demora, eles desceram até o ‘Distrito’, onde havia uma agência postal, e Zero pediu:
_ Tudo bem, vocês dois por favor cuidem dos cavalos. Eles com certeza não vão achar ruim comer e beber um pouco enquanto esperam. Se ouvirem o meu sinal, vocês me ajudam; vou tentar não chamar atenção se não for preciso.
_ Sinal? – perguntou Daniel, e Zero retirou sua pistola, trocando a munição por outra, ao que Melissa perguntou:
_ Quer me dizer por quê você se deu ao trabalho de fazer aquelas balas explosivas, Zero? Reduziu sua munição, e não serviu pra nada.
_ Eu tava esperando por problemas com aquele tal Arcano, o Rasura, que atacou na noite em que nós chegamos. Enchi ele de tiros e o bicho não morreu – deu de ombros – Sei lá. Foi só uma idéia.
E se afastou, deixando os dois cuidarem dos cavalos. Na verdade, tinha outra boa razão para querer usar o correio, e não achava conveniente que Daniel soubesse antes da hora, temendo que ele pudesse insistir em retornar para Melk. Zero não ‘desconfiava’ que Ahl-Tur voltaria; ele estava certo disso, e que era uma questão de tempo. E duvidava seriamente que as forças da fortaleza fossem capazes de resistir a ele.
Afastou o pensamento, deixando apenas que o peso dele descesse por sua garganta. Melk estava condenada. Era preciso que mandasse mensagem para as cidades mais próximas, também, alertando do banimento de Christabel. Também fora outra razão para que não comentasse com o grupo, diante da Rainha principalmente. Ela certamente não quereria que o mundo soubesse de sua queda, mas isso não era uma questão de vaidade; sem fortificações, sem preparativos adequados, ele não conhecia uma única cidade humana capaz de resistir ou sobreviver a uma avalanche de criaturas de Além da Fronteira, salvo a Cidade Sucata e sua irmã, a Cidade Avançada. As duas eram protegidas por uma muralha seminatural que as rodeava, e os técnicos e mecânicos tinham resolvido completar aquilo com uma barreira construída pelo homem. Era bom saber que seu pai estaria a salvo, bem como seus amigos mais próximos, mas a mãe de Melissa não morava ali, assim como mães e pais de muitas outras pessoas. Ele precisava fazer o que pudesse para impedir...
_ ‘Lari-larirari-larirari-larirari-larilari-larilari-larilá! Ô-ô!’
Zero voltou-se, visivelmente surpreso. A voz parecia um pouco ébria, mas era alegre demais e foi isso o que despertou a atenção do rapaz. Garland podia ser útil, mas parecia tão tristonha em sua decadência acelerada que a última coisa que ele teria esperado ali era uma voz cantarolando com alegria. E ele viu um Religioso, da Ordem Branca. Misto de sacerdotes e magos brancos, eles ao mesmo tempo levavam consolo espiritual e proteção às cidades naqueles dias.
Aquele em particular estava rodopiando pela avenida central de Garland, o rosto barbado parecendo sorrir e um cajado enorme de madeira, com o topo semelhante a uma cruz. Um enorme crucifixo de madeira pendia de seu pescoço, e vários rostos olhavam para ele de forma hostil. Uma garota de cabelos escuros, que parecia nunca ter sorrido em sua vida inteira, abriu uma janela parecendo ter acabado de ser despertada e gritou, com os olhos fuzilando:
_ Cale a boca, Laírton, seu bêbado desgraçado! Uma hora dessas da manhã e já está calibrado?? Se quiser cantar, aprenda a letra pelo menos!!
Laírton voltou-se para a moça e sorriu ainda mais amplamente, fazendo uma reverência profunda como se estivesse num salão de baile, antes de responder:
_ É uma melodia orquestrada, tocada nos órgãos de nossos templos, querida Paula. Infelizmente, não tem letra! E, já que não tenho um órgão aqui, receio que precise fazer o melhor que posso com minha voz.
_ O melhor que você podia fazer era ficar calado, seu filho da p*$!a! Tem gente aqui querendo dormir!
_ Mas, linda Paula, a manhã foi feita para se brilhar! E para que as lindas damas mostrem seus rostos sob a luz do sol criado por Nosso Senhor! É claro – sorriu mais claramente para a garota irritada na janela – nem todas podem ser lindas, ou damas. Você beija sua mãe com esta boca, menina?
O resultado foi uma imprecação ainda pior da moça, e então Zero afastou-se, rindo. Gostara do Religioso. Podia estar bêbado, podia ser um pouco inconveniente, mas sem sombra de dúvida era bem humorado.